quarta-feira, 20 de novembro de 2019

nao vo mais escrever nenhuma palavra pro resto da minha vida >:(
No fim eu sempre sei que algumas questões não têm remédio
E as únicas coisas que eu poderia fazer seriam me afundar no desespero ou abandonar o flagelo
 Abandonar gentilmente o flagelo

caraio eh um caminhão de cobrança
De mim mesma
Pra mim mesma
De coisas que a maioria das pessoas sequer se importa
Que deveriam simplesmente ser como sao
E que eu fico a insistir que não é bom
E me esforçando tanto e errando tanto e nunca numa boa nunca sereninha
Talvez eu so precise realmente de amor que só eu mesma poderia me dar.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A rua nunca é a mesma. Acreditar que o dia se arma da mesma forma e que de alguma maneira a realidade tá ordenada é uma ilusão
Lá vai um homem calvo pedalando seminu no viatudo da Protásio Alves
Aqui uma mulher acena pro ônibus vestindo uma camiseta de folhas de bananeira sobre um fundo roxo.
Tudo é sempre diverso
A rua nunca é a mesma.

domingo, 3 de novembro de 2019

- João, quando tu tá na frente de uns prédios do centro tu não te sente um miúdo? ¿?


Pagu/Patricia Rehder Galvão
Publicado n’A Tribuna, Santos/SP, em 27-11-1960
(...)
Gosto de bandeiras alastradas ao vento
Bandeiras de navio
As ruas são as mesmas.
O asfalto com os mesmos buracos,
Os inferninhos acesos,
O que está acontecendo?
É verdade que está ventando noroeste,
Há garotos nos bares
Há, não sei mais o que há.
Digamos que seja a lua nova
Que seja esta plantinha voacejando na minha frente.
Lembranças dos meus amigos que morreram
Lembranças de todas as coisas ocorridas
Há coisas no ar…
Digamos que seja a lua nova
Iluminando o canal
Seria verde se fosse o caso
(...)

impressionante  como essa música é certeira acertou em cheio na pessoa que o meu pai é Senhor Cidadão -  Tom Zé Senhor cidadão Senhor cidadã...